Amargo mel



Sou mais um poeta q bebe cerva.

E no fundo do copo tenho a dor q me desespera.

Tentando ser alguém q se presa.

E q no fim da história sou eu q não presta.

Um pé depois do outro, pera observa quem é seu sentinela, pra quem vc expôs aquela ideia, quem te apoiou ou pelo menos apresentou uma visão certa. Quem te salvou ou assistiu sua morte lenta como uma víbora na plateia.

Sempre pronto pra guerra apesar das feridas dessa auto mutilação interna.

Deve ser só o devaneio enquanto vivo em câmera lenta e a morte a me espera.

Com nome sujo mas postura limpa.

Já q prefiro dever no banco do q na praça.

Já q é pelas esquinas q canto e boto a cara.

Pq se dependendo da linha de crédito nunca vou ter minha casa.

Coé ainda não tô rico e na real esse nem é nem o objetivo.

Só não quero morrer sozinho.

Quero só passar uma visão, diferente da que passa na televisão.

É que me pego sempre olhando o céu.

Com as nuvens meu origami de papel.

Aí meu deus como eu só queria mamão como eu queria só mel.

Mas sou uma noiva sem véu, amaldiçoado a casar com esse maldito pedaço de papel.

Cansado de só cair chuva e não vir um maldito milagre desse céu.


orações e pensamentos intrusivos

coisas que já não se falam mais...