Devaneio do maldito



Aprendi com quem mais precisei.

Que sozinho eu consigo.

Agradeço ajuda mas não preciso.

Agradeço por esse abandono.

Nesse momento q se fez ausente.

Lutei com demônios e lembrei q sempre fui auto suficiente.

Ficamos presos no momento do adeus.

Onde você se tornou a pior coisa q me aconteceu.

Mas só pq vc foi a melhor coisa q me apareceu.

Castigo divino q pedi pra Deus, entrando em coro com as palavras de quem sofreu.

Amanheceu, o dia tá lindo.

Anoiteceu e durmo sozinho.

Noite fria, onde uma dúvida continua fazendo uma visita.

Questionando mais uma vez pq minha mente está colapsando.

Surtando com coisas q até pouco tempo nem estaria me importando.

Geme no meu ouvido pra eu não ouvir meus pensamentos.

Os piores demônios do plano terreno.

Quem sabe assim eu aprendo e me desprendo.

Por finalmente estar entendendo.

O pq de existir a diferença entre amar você.

Sem saber o pq odeio ficar com você.

Tipo quando estou te odiando e não quero te ver.

Mas no meu peito anseio te ver, esse é o quanto quero te ter.

Não goste da minha escrita.

São linhas da minha melancolia.

De tanto andar pelas ruas já tô com o solado gasto, e nunca saio do lugar mesmo andando pra caralho.

Pisando e colhendo os cacos do meu coração quebrado.

O sangue marca a trajetória do caminho traçado.

Completamente marcado com meus tragos, me injetando com algo ainda, Mais pesado.

O Peso da maldição presa no peito, perfurado pela decepção e acabo caído do mesmo jeito.

Os olhos sem vida no espelho é o preço. De quem está morrendo por dentro.

Correndo nos dias lentos com a capacidade neural em baixo rendimento.

Não consigo dormir mas eu tento.

Consumido pela consequência dos meus atos.

Deitado como se fosse um filme refletindo sobre a merda dos meus erros.

E eu já acostumado a fazer merda sem pensar.

Não importa as consequências, só a minha consciência q vai me cobrar.

A única q não deixa nenhum dos meus vacilos passar.

Coisas q fazem meu peito pesar.

Arrependimento não mata mas cada dia fico mais perto de me matar.

É como c eu estivesse a caixa de Pandora a tocar, e meu pecados a me queimar.

Vendo todos q se foderam pelas atitudes q optei por tomar.

E eu ainda me escondo de mim mesmo.

Com tudo q tô tomando, e o reflexo finjo q não vejo.

O reflexo dessa obra maldita q chamo de minha vida.

Sinto pena da minha coroa q viu seu bebê virar essa porra.

Queria ser uma boa pessoa mas sou o vilão da minha história.

Já q não me reconhecem em casa assim como as mentiras q são como máscaras.

Sou um hipócrita só ofereço bebida Fumo e droga.

Maldito potencial desperdiçado, chega ser engraçado minha situação no palco.

Fudendo tudo ao meu alcance sou um maldito desgraçado.

Nessa peça de tragédia de qualidade média mas te prende atenção de uma forma q c NN faz ideia.

Bem vindos minha plateia noite de estreia.

Com vocês  seu narrador mascarado lhe apresento o show devaneio do maldito


orações e pensamentos intrusivos

coisas que já não se falam mais...