Malandrinha
O foda é que ela é toda malandra, mas pode ser sua dama.
Ela não precisa da sua cama, só alguém que de verdade possa dizer que a ama.
Pode ser o seu mano, ao mesmo tempo chamar de amor.
Seu olho cor de mel é o doce mais cruel, pode te levar ao céu num quarto escuro de motel.
Mas também ao purgatório se despertar seu ódio.
Perdido nos seus traços, lindos são seus cachos.
Só momentos mágicos por ela você amaria ser acariciado, só cuidado pra não sair machucado
sabendo que o final pode ser trágico.
Independente você sofre quando mente, nega o sentimento que se sente, acha que se entregar e
amar é uma atitude incoerente.
Tentando se preservar de amar, só aumenta essa dor de sozinho se machucar.
Se machuca, se prejudica, a dor te ensina, o coração é a parte mais viva, todo esse amor realidade a ser vivida, o ego que embaça sua vista, negando verdades que precisam ser ditas.
Querendo dizer vem dormir comigo vida.
Ela te marca e a lágrima que deságua, já está pronta para secá-la, o abraço apertado vocês encharca, e com seu jeito doce ela tira sua risada.
Então mente pra mim diz que não vai ter fim, pra você tô sempre a fim, achei minha morada enfim, de tanto segurar memorizei seu manequim, princesa que não sai de cima de mim, rosa com espinhos única que quero no meu jardim, não sai da mente lingerie cor carmim, sua pele mais macia que cetim.
E eu só quero que essa noite nunca tenha fim.
Autor: Akuma
Digitalização: Clio Company
Artista visual: Naka
Apoio: Sarau do boa